O novo estratagema da oligarquia Sarney é
querer responsabilizar o presidente da Embratur, Flávio Dino por
gestões de prefeitos da oposição.
Como se Dino tivesse algum cargo nas prefeituras.
LF é um personagem que participa há bastante tempo dos governos de Roseana.
A considerar essa perspectiva, se a tese
levantada pela turma do clã vale para Dino, o que dizer do candidato da
família Sarney ao governo, Luis Fernando Silva. Este, ao contrário de
Dino, ocupou cargos importantes nos governos dos Sarneys.
Luis Fernando comandou postos
estratégicos nos governos de Roseana Sarney: foi secretário de
Desenvolvimento Social, secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico e secretário de Educação.
Neste quarto mandato de Roseana Sarney,
LF já foi secretário chefe da Casa Civil e agora está na poderosa
secretaria de Infraestrutura.
Ou seja, pela lógica que a mídia
sarneisista trabalha para atingir Flávio Dino, significa dizer que Luis
Fernando – por ter participado ativamente por vários anos com postos
importantes nas gestões da oligarquia – é tão responsável quanto Roseana
por ter levado o Maranhão a ser o estado mais pobre, atrasado e
miserável do país. É isso produção?
Se assim for, Luis Fernando é culpado (não é o blog que está dizendo) também pelos indicadores negativos do estado (veja quadro abaixo).
Sendo assim, pela concepção da lógica
utilizada pelos governistas, Luis Fernando também tem grande culpa no
cartório pelo fracasso do Maranhão. No intuito de prejudicar Flávio
Dino, que nunca participou dos governos roseanistas, os asseclas da
família Sarney acabam acertando em cheio em Luis Fernando.
O legado vergonhoso do Maranhão, que pela tese dos marqueteiros do grupo Sarney, é também culpa de Luis Fernando.
Os dados mostram que o Maranhão
disputa com Alagoas a última colocação no Índice de Desenvolvimento
Humano. Duas cidades do Maranhão – Fernando Falcão e Marajá do Sena –
são detentoras dos piores IDHs do Brasil. Os três municípios com a pior
renda per capita média do país estão no Estado do Maranhão, de acordo
com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e
Belágua (R$ 107,14). O Maranhão é também o estado em que a população tem
o menor índice de esperança de vida ao nascer. Das 100 cidades com pior
IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do
Maranhão. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de
0,612.
Da população de 6,5 milhões de
habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria
(ganham até R$ 70 por mês). Um estudo feito pelo Conselho Cidadão Para a
Segurança Pública e Justiça Penal aponta São Luís como uma das 50
cidades mais violentas do mundo. A capital maranhense está entre as 15
cidades brasileiras que aparecem no ranking. Em 2012 o Maranhão
apresentou o menor índice de criação de empregos. Nos quatro primeiros
meses de 2013, o Maranhão registrou um saldo negativo de 3.648 empregos.
O Maranhão apresenta também o menor índice de desenvolvimento social,
de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios
(ISDM), da FGV-SP. Possui a média mais baixa, com ISDM de 3,35, numa
escala que varia de 0 a 10.
Das 10 escolas com piores índices no
Enem, cinco são instituições públicas do Maranhão. Em último lugar de
todo o Brasil, aparece o Centro de Ensino Aquiles Lisboa, no município
de São Domingos do Azeitão, que fica na região sul. Para completar o
cenário desolador, a terra dos Sarneys tem ao lado de Alagoas os maiores
índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%. Nosso estado ser o
último colocado na distribuição de médicos, com 0,68 médicos para cada
mil habitantes, ficando abaixo da média nacional que é de 1,95 médicos
para cada mil habitantes. Na área de saneamento básico, somos um dos
estados com pior rede de tratamento de esgotos do Brasil (relatório
IBGE)