sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Quem tem mais culpa pelo atraso do Maranhão? Luís Fernando ou Flávio Dino?


O novo estratagema da oligarquia Sarney é querer responsabilizar o presidente da Embratur, Flávio Dino por gestões de prefeitos da oposição.
Como se Dino tivesse algum cargo nas prefeituras.
LF e RS
LF é um personagem que participa há bastante tempo dos governos de Roseana.
A considerar essa perspectiva, se a tese levantada pela turma do clã vale para Dino, o que dizer do candidato da família Sarney ao governo, Luis Fernando Silva. Este, ao contrário de Dino, ocupou cargos importantes nos governos dos Sarneys.
Luis Fernando comandou postos estratégicos nos governos de Roseana Sarney: foi secretário de Desenvolvimento Social, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e secretário de Educação.
Neste quarto mandato de Roseana Sarney, LF já foi secretário chefe da Casa Civil e agora está na poderosa secretaria de Infraestrutura.
Ou seja, pela lógica que a mídia sarneisista trabalha para atingir Flávio Dino, significa dizer que Luis Fernando – por ter participado ativamente por vários anos com postos importantes nas gestões da oligarquia – é tão responsável quanto Roseana por ter levado o Maranhão a ser o estado mais pobre, atrasado e miserável do país. É isso produção?
Se assim for, Luis Fernando é culpado (não é o blog que está dizendo) também pelos indicadores negativos do estado (veja quadro abaixo).
Sendo assim, pela concepção da lógica utilizada pelos governistas, Luis Fernando também tem grande culpa no cartório pelo fracasso do Maranhão. No intuito de prejudicar Flávio Dino, que nunca participou dos governos roseanistas, os asseclas da família Sarney acabam acertando em cheio em Luis Fernando.
O legado vergonhoso do Maranhão, que pela tese dos marqueteiros do grupo Sarney, é também culpa de Luis Fernando.
Os dados mostram que o Maranhão disputa com Alagoas a última colocação no Índice de Desenvolvimento Humano. Duas cidades do Maranhão – Fernando Falcão e Marajá do Sena – são detentoras dos piores IDHs do Brasil. Os três municípios com a pior renda per capita média do país estão no Estado do Maranhão, de acordo com o recentemente divulgado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) – Marajá do Sena (R$ 96,25), Fernando Falcão (R$ 106,99) e Belágua (R$ 107,14). O Maranhão é também o estado em que a população tem o menor índice de esperança de vida ao nascer. Das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão. Das 100 cidades com melhor IDH, nenhuma é do Maranhão. Em renda, o Maranhão fica em ultimo lugar, com índice de 0,612.
Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão de maranhenses está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Um estudo feito pelo Conselho Cidadão Para a Segurança Pública e Justiça Penal aponta São Luís como uma das 50 cidades mais violentas do mundo. A capital maranhense está entre as 15 cidades brasileiras que aparecem no ranking. Em 2012 o Maranhão apresentou o menor índice de criação de empregos. Nos quatro primeiros meses de 2013, o Maranhão registrou um saldo negativo de 3.648 empregos. O Maranhão apresenta também o menor índice de desenvolvimento social, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), da FGV-SP. Possui a média mais baixa, com ISDM de 3,35, numa escala que varia de 0 a 10.
Das 10 escolas com piores índices no Enem, cinco são instituições públicas do Maranhão. Em último lugar de todo o Brasil, aparece o Centro de Ensino Aquiles Lisboa, no município de São Domingos do Azeitão, que fica na região sul. Para completar o cenário desolador, a terra dos Sarneys tem ao lado de Alagoas os maiores índices de analfabetismo do país, de 17,3% a 21,8%. Nosso estado ser o último colocado na distribuição de médicos, com 0,68 médicos para cada mil habitantes, ficando abaixo da média nacional que é de 1,95 médicos para cada mil habitantes. Na área de saneamento básico, somos um dos estados com pior rede de tratamento de esgotos do Brasil (relatório IBGE)