Fora toda a imoralidade do “Conselhão da
Corrupção” por dar para candidatos derrotados nas eleições uma sinecura
de quase R$ 6 mil por mês para participar de uma única reunião, o
governo do estado sai nomeando até quem recusa o convite para fazer
parte dos conselheiros de Roseana.
A segunda colocada nas eleições para
prefeito de Imperatriz, Rosângela Curado, denunciou que foi nomeada pro
Conselhão mesmo após ter se recusado a receber a regalia promovida com dinheiro
público. Em resposta às informações dadas em primeira mão pelo Marrapá,
Rosângela enviou cópia de documento enviado para João Abreu, chefe da
Casa Civil de Roseana.
Em carta enviada ao governo pedindo que
seu nome fosse retirado do Conselhão, Rosângela diz que foi surpreendida
com a nomeação, já que recebeu o convite e o rejeitou na mesma hora.
Segundo a carta protocolada na sede do governo do estado na tarde desta
terça, Rosângela tomou conhecimento da nomeação “estranhamente por
terceiros” e ressaltou que prova cabal disso é que nem sequer compareceu
à posse. Ou seja, foi nomeada e sequer foi avisada da sinecura.
E os problemas não param por aí: como
não concedeu ao governo do estado nenhum de seus documentos para dar
andamento à nomeação, a Casa Civil usa o nome de solteira de Rosângela –
que mudou de sobrenome após o casamento.
O que é de se estranhar é que essa
nomeação aparece justamente quando começaram a circular notícias da
aproximação de Rosângela com a oposição. Parece mais uma prova de
tentativa de cooptação de lideranças. A prova de que esse é o principal
objetivo do “bolsa-eleição”.
Veja a carta em que Rosângela solicita o desligamento do Conselhão da Corrupção: