quarta-feira, 3 de julho de 2013

Rosângela Curado se recusa a receber bolsa-eleição e evidencia que Conselho é tentativa de cooptação

Fora toda a imoralidade do “Conselhão da Corrupção” por dar para candidatos derrotados nas eleições uma sinecura de quase R$ 6 mil por mês para participar de uma única reunião, o governo do estado sai nomeando até quem recusa o convite para fazer parte dos conselheiros de Roseana.
A segunda colocada nas eleições para prefeito de Imperatriz, Rosângela Curado, denunciou que foi nomeada pro Conselhão mesmo após ter se recusado a receber a regalia promovida com dinheiro público. Em resposta às informações dadas em primeira mão pelo Marrapá, Rosângela enviou cópia de documento enviado para João Abreu, chefe da Casa Civil de Roseana.
Em carta enviada ao governo pedindo que seu nome fosse retirado do Conselhão, Rosângela diz que foi surpreendida com a nomeação, já que recebeu o convite e o rejeitou na mesma hora. Segundo a carta protocolada na sede do governo do estado na tarde desta terça, Rosângela tomou conhecimento da nomeação “estranhamente por terceiros” e ressaltou que prova cabal disso é que nem sequer compareceu à posse. Ou seja, foi nomeada e sequer foi avisada da sinecura.
E os problemas não param por aí: como não concedeu ao governo do estado nenhum de seus documentos para dar andamento à nomeação, a Casa Civil usa o nome de solteira de Rosângela – que mudou de sobrenome após o casamento.
O que é de se estranhar é que essa nomeação aparece justamente quando começaram a circular notícias da aproximação de Rosângela com a oposição. Parece mais uma prova de tentativa de cooptação de lideranças. A prova de que esse é o principal objetivo do “bolsa-eleição”.
Veja a carta em que Rosângela solicita o desligamento do Conselhão da Corrupção: